POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Sussurro as palavras,
Que quero ouvir,
Só para mim
Com alento...
Divago no tempo,
Que já não tenho
A cada dia, que passa...
Acrescento mais um,
De esperança
Não desistirei do meu sol,
Nem do meu céu, azul
Procuro o pincel...
Com todas as cores
Para colorir,
O vazio incolor,
Que me invade
Vou plantar...
Um novo sonho
Que irá crescer,
E transformar-se...
Num imenso jardim,
de muitas cores
Sacudirei...
O pó que me ofusca
Irei...
Atrás da história colorida
Sempre pintada...
A preto e branco
Seguirei o cheiro...
A primavera
Deixarei de vez...
O inverno...
Cinzento...e frio
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Meu corpo jaz inerte, no silêncio
No chão vazio...de mim
Me evaporo...
Nas cinzas que restam, de nós
Minha sede...
Secou-me a boca
Ansiosa dos teus beijos
Meu sangue...gelou
Sem o teu calor
Meu corpo...
Despido de existência
Jaz inerte no silêncio
No chão vazio...de mim
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
O vento sopra, levemente
Soltando uma brisa refrescante
Junto ao pontão me debruço
Olhando o mar...
É manhã cedo, o sol...
Acaba de nascer, timidamente
Aos poucos, aquele lugar deserto...
Se enche de alegria, e cor
O vento...intensifica-se
Fustigando o meu rosto
Até agora, intranquilo
O tempo...vai passando
E eu...
Afasto-me daquele pontão
Onde estive
Contemplando o mar
De águas salgadas, e límpidas
Mar imenso, infindável...
Com ondas, cristalinas
Beijando a praia
De areia fina, e aveludada
Ali estive, a ver o mar...
Absorto, na sua majestosa
Imponência, e imensidão
Observando-o...
Até ao anoitecer
Depois...
Saí daquele pontão
De coração aberto...
E sereno
Fez-me bem...ver o mar imponente
Soltando as vagas na praia
E me fez decidir
Que um dia...e mais outro dia...
E em todas as horas
De todos os dias...
Terei de lá voltar
Ao mar...
Da minha tranquilidade.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Mar da minha tranquilidad...
. Mais uma descrição do Amo...